O Som da Banda Liily

    A banda Liily disponibilizou seu primeiro single em agosto de 2018, a faixa nomeada "Toro" tem uma sonoridade hard rock com rifles pesados e voz marcante do vocalista Dylan Nash, desde então o grupo tem causado um certo alvoroço no cenário musical da Califórnia.
   Segundo o grupo no seu "Facebook", a música é baseada em todos os estímulos irregulares de sua educação, e por meio desses fatores, criam algo distantemente próprio. Em uma outra entrevista a banda se definiu  "fazendo um rock que vai alem de pegar uma guitarra".
   


   Formado pelo vocalista Dylan Nash, Sam De La Torre e Aaron Reeves nas guitarras, Charlie Anastasis no baixo e Max Morando na bateria. O som tem semelhanças com Rage Against the Machine, com sonoridade do hard rock. Os shows são bem energizados, um prato cheio para o cenário de Los Angeles.
    O grupo ainda não tem um álbum lançado, mas já possui alguns singles que estão disponíveis em todas as plataformas de Streaming. Uma das faixas que recomendo é a  "Sold", com um som elétrico e uma bateria com várias elementos, sem contar as distintas melodias que a música viaja junto com seus rifles de guitarra.
    Ainda é cedo para definir para onde a banda Liily quer ir com seu som, porém um fato é idôneo, seus shows serão animados e com muito rock in roll para cantar junto.

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Das Kope: Psicodelia com nuances brasileiras.

     Artistas estão sempre produzindo e escrevendo músicas em conjunto, com acordes detalhados e com melodias complexas, a música psicodélica tem nuances "subjetivas" e "alucinógenas", e quando é produzida em conjunto, transborda harmonias experimentais e contrastantes. E por que estou escrevendo isso, e não abordando o artista de imediato? Das Kope, em seu primeiro álbum, escreveu, produziu e gravou todas as músicas sozinho.
   
    O brasileiro nascido em Los Angeles obteve o seu nome artístico por meio das silabas finais do termo "caleidoscópio". Em 2018, George lançava o seu primeiro single 'Ready For The Summer', o músico abusa de sintetizados e guitarras cruas, com uma voz suave e sussurrante em suas letras e com forte apelo ao retrato psicodélico. 
    





“É fácil para mim encontrar idéias de isolamento e ansiedade nas letras do álbum que se relacionam com o sentimento que as pessoas ao redor do mundo parecem compartilhar por causa dessa crise. Embora eu tenha originalmente projetado esses sentimentos por causa de minhas lutas artísticas e pessoais como músico, acho que eles ainda são muito relacionáveis ​​no momento. ” - Das Kope






    Finalmente, em 2020, a artista lança seu primeiro álbum, um retrato da solidão e de uma abordagem em câmera lenta. "Where I Live" possui 11 faixas, com uma duração aproximada de 37 minutos. As faixas emanam uma realidade desfigurada e principalmente de solitude frívola. Uma das faixas, ele canta: "Eu estava hipnotizado, agora estou dentro dessa música". Trata-se da "Meet You in the Dark", a minha favorita do disco.
 
     Um bom inicio para um artista independente e com grande temas explorados, em uma sociedade cada vez mais solitária e com sua subjetividade cada vez padronizada, Das Kope vem com um som rebelde e experimental enfatizando: " A solidão não é tão ruim assim".





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Resenha do livro O guia politicamente incorreto dos presidentes da república, de Paulo Schmidt

O livro, como o título tão famoso do politicamente incorreto sugere, desmistifica ações e pessoas que eram quase que intocáveis na visão do povo. O livro é muito bom, no entanto, não deve ser a única fonte de leitura para quem quer saber pelo menos o mínimo sobre a nossa pequena história presidencial.
O livro é tendencioso em algumas partes, mas afinal, o que deveríamos esperar? Sempre é bom saber os dois lados da moeda, por isso, leiam livros de ideologias contrárias também!
Com toda a certeza esse livro irá lhe render boas risadas e se você for lê-lo em público, é melhor se controlar. Li o livro durante o trajeto das barcas Rio-Niterói e o livro sempre me arrancava risadas boas. Parecia muito maluco no meio daquele povo de terno quando  gargalhava sobre os apetrechos dos presidentes ou das bizarras descrições do autor sobre os hábitos presidenciais.
Como todos os guias politicamente incorretos, o autor põe fatos e argumentos com certa autoridade e base. Cita vários economistas importantes mas com a leveza de uma boa prosa. O autor do primeiro livro da série, Leandro Narloch, diz que o objetivo desse tipo de livro é divulgar, popularizar a história. O que vem sendo muito bem feito pelos livros da série, que são sucesso de vendas, no entanto, as críticas...nem tanto.
O livro O guia politicamente incorreto dos presidentes da república, como é óbvio pelo próprio título, explora o tema da nossa história "republicana", que começa em 1889 com o golpe do marechal Deodoro da Fonseca.
O livro conta a história dos nossos 40 presidentes (com exceção do Michel Temer, que tornou-se depois da edição do livro) com bastante foco na política na econômica. Eu que já li o Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira vi muita semelhança entre os dois. Essas histórias vão desde acontecimentos históricos, como os atos preparatórios do golpe de 1889 até o as cartas de amor por animais de um determinado presidentes:
 Aqui passamos todos (eu, especialmente, sofri muito) por um golpe tremendo. Aquele meu cão, tão belo, tão forte, tão meigo, tão meu amigo — o Beijo — morreu! [...] Morreu de um mal de cadeiras, o pobre! A sua agonia, tão lenta, tão dolorosa — e em meio dela, tão sugestiva a minha amizade e de Anita — ainda nos traz tristes e inconsoláveis. Por um filho, quem sabe, eu não sofreria tanto.
Quem teria escrito relato tão amoroso e engraçado ao mesmo tempo?
Sem falar ainda no presidente que fez uma capital e tinha mais medo da esposa do que do diabo. Outra situação que certamente lhe arrancará muitos risos.
No entanto, uma parte que discordo do livro e da série como um todo é a crítica demasiada ao governo Lula. Como todos sabemos, não foi um governo muito honrado mas que tem lá sua qualidades em alguns pontos. Embora não seja de esquerda, vejo as críticas do autor como sendo mais de viés político do que de cunho propriamente histórico.
Sem dúvida alguma é uma leitura que vale muito a pena e que será de grande valia. Melhor que ler romances!
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Resenha do livro O guia politicamente incorreto da economia, de Leandro Narloch

Como você reagiria se tudo o que você aprendeu ou tudo o que lhe ensinaram até hoje é, em parte, mentira! E se o salário mínimo, ao invés de causar bem ao trabalhador, lhe tira o emprego? E a CLT e as leis trabalhistas, será que que se lhe contassem como ela causa desemprego, você acreditaria?
Pois é esse o ponto do livro: desmistificar e, creio eu, com argumentos bastante convincentes, os mitos que sempre acreditamos e que muitas vezes julgamos loucos quem tomasse tais medidas.
O livro vai na ferida de muita gente, principalmente na galera da esquerda e dos sindicatos, os principais criticados no livro. Você paga a contribuição sindical obrigatória e esse dinheiro vai pro sindicato. Mas ele faz o quê com ele? Ninguém sabe ao certo.
Outro ponto de fundamental importância no livro é a discussão do liberalismo econômico e da abertura de mercado ao capital estrangeiro. Como os governos fazem para proteger empresários nacionais gananciosos ao custo do nacionalismo irracional. O célebre caso do ermitão ilustra muito bem.
Após a leitura desse livro você vai entender que a lei da oferta e da procura é a lei que define o quanto vale alguma coisa, inclusive o seu emprego. Uma parte muito bem explorada é o decréscimo demográfico da população pobre brasileira. Menos pessoas nascendo significa um número de vagas com menos concorrência e possivelmente com salário um pouco maiores. Patrões não pagam pouco por que são ruins, e sim por que tem gente demais querendo o mesmo emprego, assim como um emprego com menos profissionais terá um salário um pouco maior. Este é uma das muitas teorias liberais que deixarão de cabelo em pé os mais chegados ao pensamento esquerdista.
Leandro Narloch coloca uma boa narrativa, muito boa de ler e com um conteúdo que irá lhe agregar em muita coia pra vida, mesmo que seja somente para você buscar contra-respostas. 
O recomendável é ler pelo menos um livo do usados na bibliografia para se ter um aprofundamento maior da causa.
Sem dúvida, é um livro que merece ser lido!
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A posição do STF no caso Lula

Após a confirmação da condenação do ex-presidente Lula pelo TRF4, a defesa do réu apresentou junto ao STJ Habeas Corpus preventivo, temendo expedição de eventual mandado de prisão.
Ante tal assunto, é inevitável retornar à discussão da prisão em segunda instância. Sendo figura de grande publicidade, uma possível prisão de Lula causaria grande fervor, tanto por parte da oposição quanto por parte da esquerda.
Fato é que tal matéria já foi decidida pelo STF em 2016, sendo a posição adotada a de que é possível o início do cumprimento da pena a partir da segunda instância, o que ocorreu no caso de Lula. Logo, a prisão do ex-presidente é algo extremamente provável, se tomarmos como posição as correntes adotadas pelo STF, STJ e pelo próprio TRF no âmbito dos processos da Lava-jato.
O texto constitucional, por outro lado, fala que "LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;" sendo esta uma das teses de defesa de Lula.
Em um jantar acontecido na noite do dia 29 de janeiro, a presidente do STF, quando perguntada sobre o assunto, foi clara no sentido de que a matéria, somente em razão da condenação do ex-presidente, não voltará à pauta de votação. Segunda ela, tal fato seria "apequenar o supremo".

O julgamento do HC impetrado pode, por ora, impedir que a prisão ocorra, até o julgamento pelo colegiado. No entanto, o entendimento da Suprema Corte deve prevalecer nesta matéria.
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Defesa de Lula aciona STJ para evitar prisão

Os advogados do ex-presidente Lula impetraram hoje, 30 de janeiro Habeas Corpus preventivo, temendo eventual prisão.
Em julgamento na semana passada, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão, que seria cumprida inicialmente em regime fechado. Segundo o acórdão dos desembargadores do TRF4, a pena somente seria executada quando não houvesse mais possibilidade de recurso na Corte.
A defesa de Lula, em contrapartida, tenta afastar tal entendimento. Em decisões recentes do STF, restou pacificado que é possível o início da execução da pena já em 2ª instância.
Neste caso, Lula já havia sido condenado em 1ª instância pelo juízo monocrático do juiz Sérgio Moro. Posteriormente, em caso de apelação, o processo é reexaminado e julgado por um colegiado, formado por três desembargadores, sendo esta o julgamento em 2ª instância, que aconteceu na semana passada.
Logo, em tese, Lula já poderia iniciar o cumprimento da pena.
No entanto, a defesa do ex-presidente baseia-se na própria literalidade do texto constitucional, que prevê a prisão do condenado somente quando há sentença transitada em julgado, ou seja, quando não há mais a possibilidade de interposição de recurso.
Este tema, inclusive, já foi alvo de controvérsia jurídica, tanto que chegou ao STF e lá foi entendido que a pena poderia sim ser cumprida antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

O Habeas Corpus impetrado hoje será apreciado liminarmente pelo Ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ e posteriormente será apreciado pelo colegiado da Quinta turma, formada pelos ministros Feliz Fischer, que será o relator, Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Marcelo Navarro Ribeiro e Joel Ilan Paciornik.


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A influência da mídia

Tanto fiel é sua mídia quanto fiel é o seu povo!
As emissoras de TV, rádio e principalmente a internet, principal meio de comunicação utilizado por nossa geração influencia mais do que imaginamos. Textos com manipulação, com sentido controverso ou ''puxando sardinha'' para X ou Y são frequentes. Diante disso temos que estar bem atentos ao que lemos, ouvimos e vemos na internet: podemos criar dogmas fictícios, errôneos, por influência da mídia.
Hoje em dia, na era da informação rápida,somos bombardeados por informações de todos os lados. Estamos no período da humanidade que mais se produz informação: nos jornais, revistas, tv's, blogs, etc. São diversos os meios que a evolução nos proporcionou, e temos que aproveitá-las por demais, pois nunca foi tão fácil saber das notícias, da história, de vários assuntos de nosso interesse. Nos mais variados sites da internet, temos conteúdos voltados à educação, saúde, lazer: nunca foi tão fácil aprender e ensinar na internet.
Em sites de vídeos, como o You Tube, há diversos canais e pessoas que produzem conteúdos, que vivem somente para a produção destes, como os youtubers. Essas pessoas mantém uma grande influência sobre o público: suas ideias, seus gostos, enfim, tudo o que essas pessoas falam e fazem, para muitas pessoas, são tidas como verdade absoluta e influenciam muito na opinião. A posição de telejornal, de um jornal impresso pode mudar, muitas vezes, o rumo de um crime, criar falsos boatos, falsos culpados.
Por trás de quem produz esses conteúdos, há pessoas interessadas no público que estão envolvidos, no público-alvo: essas pessoas que ouvem, leem ou veem o conteúdo estão, de certa forma, submetidos a influência ideológica. Isso é visto claramente nas propagandas do governo federal informando dos benefícios que serão trazidos em uma vindoura aprovação da reforma da previdência. Cria-se uma situação de impasse em que duvida-se do que antes era tido como verdade, o que é certamente potencializado pela falta de informação do público, fazendo com que muita das vezes vista-se o herói na capa de vilão.
Essas formas de manipulação estão ligadas diretamente, na maioria das vezes, aos interesses de grande empresários ou por interesse político. Vimos isso no principal telejornal nacional, quando não noticiou eventos claramente notórios, mas que iam de encontro aos interesses de pessoa que a emissora defendia.

Dessa forma, cabe somente a nós filtrar as informação que recebemos e formar nossa própria opinião. Um receptor é, de certa forma, um construtor de informação: nas conversas, a notícia se espalham e toma proporções gigantescas. Não queremos ser enganados por uma pessoa enganada. Ter censo crítico é, antes de mais nada, ser uma pessoa mais correta.
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